Hallstatt, Áustria – o lugar que me fez entender
Eu tinha meus 15 anos quando vi uma foto de Hallstatt pela primeira vez, na época, salvei do Google Imagens e coloquei no meu plano de fundo do computador — que ainda era um desktop com monitor tubo.
Me imaginei caminhando pelas ruas, fazendo o trajeto de barco para chegar lá, me perguntava se era frio e se sempre tinha neve nas montanhas.
Hallstatt estava na minha lista para conhecer quando fiz meu intercâmbio na Irlanda, já que quando a gente tem essa experiência na Europa as viagens são muito mais facilitadas. Porém, por ter outras prioridades naquele período, não consegui visitar.
Não acredito que as coisas já estão pré destinadas a acontecer com hora marcada, creio que a gente tem um caminho e escolhas para trilhar até alcançar determinado momento. Mas também sinto que a gente precisa estar pronta e eu não estava, naquela época. Após a decisão de fazer o mochilão eu pensei “a hora é agora”.
Quando eu fiz meu mapa astrocartografico com a @amandafloresastro a energia que mais predominava sobre a Áustria era que seria um lugar para desbravar solo, que muita coisa interna iria florescer e que vários insights viriam a acontecer.
Meu lado racional pensou “então tá…mas vou com uma amiga pra lá então sei lá”, só que os planos foram modificados e não vim acompanhada. E olha que não foi uma ou duas amigas que convidei, foram três.
Os astros e as energias desse universo tão grande que nos cerca e a gente teima em questionar.
Hoje, sentada aqui no trem, olhando pros Alpes, entendo tudo o que a astróloga falou. Vocês tão assistindo em detalhes as minhas movimentações externas mas vocês nem imaginam como andam as internas.
Viajar sozinha é aula diária.
Com amor,
Manuela
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