Dominando a arte das camadas: a melhor maneira de se vestir no frio

Quando se trata de viajar, especialmente para destinos com climas imprevisíveis ou até mesmo de variações de temperatura, dominar a arte de se vestir em camadas pode ser a chave para uma experiência confortável e memorável.

Manu Fernandes (Foto: Arquivo Pessoal)

As camadas são uma solução prática para enfrentar mudanças drásticas de temperatura e também uma forma de facilitar a sua vida e o peso da mala.

Mas o que é essa tal de camada? Gosto de brincar que é se transformar em uma grande cebola. Isso mesmo! Você vai se vestindo propriamente em cada camada e isso facilita que você se adapte às temperaturas externas sem se preocupar se irá passar calor ou frio durante o dia. Uma realidade: quando viajamos, normalmente, o dia inicia cedo e retornamos tarde da noite.

A primeira camada é a famosa segunda pele, que age como uma segunda pele literalmente, mantendo o calor corporal próximo ao corpo e permitindo a respirabilidade. Melhor ainda se o tecido tiver secagem rápida.

Em seguida, vem o fleece, conhecido pelo isolamento térmico eficaz. Leve e compacto, o fleece adiciona uma camada de calor sem o volume excessivo, tornando-o ideal para caminhada, trilhas ou para explorar cidades.

Para a terceira camada, iremos pensar em condições mais extremas, o que torna a jaqueta de pluma a melhor escolha. Preenchida com penas ou materiais sintéticos isolantes, esta camada oferece um calor excepcional sem comprometer a mobilidade, tornando-a preferida para aventuras em locais remotos, expedições em um deserto de sal, regiões montanhosas, florestas fechadas, escaladas e por aí vai.

Caso você não esteja em lugares muito frios, você pode descartar essa e ir para a próxima camada. No entanto, não podemos esquecer da importância da proteção externa.

E é aí que vem a camada final, que gosto de chamar de camada protetora ou casca, se retornarmos à ideia da cebola. Sugiro a jaqueta anorakresistente à água e ao vento — essencial para manter os viajantes secos e confortáveis em condições adversas, durante uma caminhada na floresta tropical ou uma expedição polar. E o melhor é que ela não é volumosa; então, se esquentar, cabe facilmente na sua mochila.

Em resumo, a arte de se vestir em camadas não se trata apenas de sobreviver ao clima, mas sim de abraçar as nuances da natureza enquanto se mantém confortável e estiloso. E, conforme passa o dia e você sente calor ou frio, pode ir manejando quantas camadas são necessárias.

Então, da próxima vez que você planejar sua aventura, lembre-se de escolher suas camadas com sabedoria e esteja preparado para enfrentar qualquer desafio climático que impeça você de aproveitar a viagem.

Atualmente, estou me preparando para fazer o meu segundo mochilão! Ele será em um país aqui da nossa América do Sul. No planejamento do que levar na bagagem, estou escolhendo as melhores camadas, já que vou visitar cidades onde a temperatura média é 20 graus e outras que vão a graus negativos.

Haja camadas!

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